Chego a casa e tinha a minha parida o meu Querido namorado, deitado no sofá, com a cara tapada e a ouvir o relato do jogo na televisão. O homem sofre de enxaquecas tramadas então ontem até direito a enjoos tinha. A primeira coisa que lhe disse é que não ia assumir a criança, que certamente não seria minha.
Depois de todo um período de sofrido choradinho, impropérios à arbitragem e efeitos do Panadol, lá o Querido ficou novamente próprio para consumo. Deu-lhe a fome, é justo, mas eu tinha acabado de lavar a cozinha (e de fazer o meu jantar, e de por uma máquina de roupa a lavar, e...) e ele levanta-se do seu leito de sofrimento e vai à cozinha:
Q- Amooooooor
S- Sim?
Q-O chão está molhado.
S (vou ter com ele à cozinha) - Pois
Q- E agora?
S- Esperas que seque.
Q-Mas eu tenho fome!
S- Então sopra para ver se seca mais rápido.
Q- Opaaaaa! Mas eu tenho fome!
S- Então e que queres que eu faça? Perguntei-te se querias que te trouxesse comida, se querias algo, se tinhas fome e tu só respondias "bla bla bla estou tão mal!" agora esperas.
Entretanto, como eu ia passar a ferro (!!!!) já me tinha recusado a estar de castigo às camisas e a levar com ele a jogar PES ou FIFA ou o raio que ele quisesse. Nisto, o Querido sai-se com:
Q- Não posso comer, não posso jogar, vou-me suicidar!
ponto 1 - é poeta e não sabia.
ponto 2 - só lhe faltou um crânio na mão e uma gola de folhinhos
ponto 3 - avisei-o imediatamente que aquela frase ia parar ao blog
Meia hora mais tarde, a máquina acabou de levar e o Querido, já cheio de saúde, foi estender a roupa e comer meio quilo de cereais com leite gelado.
Q- Dói-me a barriga......
Ás vezes pergunto-me como chegou à idade adulta....
Mais uma jantarada em casa, mais uma entrada para servir aos convivas. Se gostam de queijo (quem não gostar pode-se ir embora que não é boa gente), de frutos vermelhos e de tudo isto misturado com massa folhada crocante, então vinde à minha beira que vos vou servir mais um petisco:
Ingredientes:
-1 queijo roquefort (comprei do continente e é bem bom)
-4 colheres bem cheias de doce de frutos vermelhos do bom (casa da Prisca, uma delicia)
-Um rolo de massa folhada rectangular/quadrada (usei a do Lidl)
-1 ovo batido
Pré-aqueçam o forno a 180º e comecem a prepara a entrada. Desenrolem a massa e deixem-na ficar em cima do papel, que irá ao forno também. Se for rectangular, cortem duas tiras de cada lado até ficar um quadrado. Tirem a casca superior do queijo para que o interior fique à mostra. Coloquem as 4 colheres de sopa (bem aviadas) de doce de frutos vermelhos. Eu escolhi este pois é um doce ácido que vai contrastar bem com o queijo. Façam um embrulho com o queijo, dobrando as pontas de fora para cima do queijo. enrolem uma das tiras de massa em forma de flor e coloquem por cima do embrulho, onde as pontas se unem. Pincelem com um ovo batido e levem ao forno até estar dourado.
Depois....lambuzem-se como se não houvesse amanhã. O queijo derrete mas não se desmancha e os frutos vermelhos vão-se fundir com a massa folhada. Fica ali na categoria de porn food.
Se quiserem, esta receita também pode ser feita com brie, tem é que ser um queijo de pouca cura e com textura amanteigada.
Mais uma vez....foto da net. Mas aqui a culpa já não foi minha. Pus na mesa e, quando voltei, metade já tinha ido à sua vida. Mas o aspecto interior é este.
Fiz as provas todas, os psicotécnicos, os testes presenciais, os testes de imagem e postura. Sempre a passar a tudo. Chego à entrevista final e puff: espalho-me ao comprido, de boca, nem as mãos meto à frente.
E isso voltou a acontecer e hoje de manhã recebi um daqueles emails do "gostámos imenso de você mas NÃO".
Domingo passado foi dia de almoço de família. Entre outros preparativos, o prato principal já estava escolhido: bacalhau com natas. É uma receita que conheço bem mas nunca tinha cozinhado para tanta gente por isso as contas que vos dou é para 8 pessoas (que comem demasiado bem!)
Receita:
-1 kg de bacalhau em posta ou duas embalagens de bacalhau desfiado
-2 cebolas
-1,5kg de batatas em cubos
-3 dentes de alho grandes
-1 embalagem de queijo para gratinar continente
-3 pacotes de natas para culinária
-pão ralado para polvilhar
-azeite e pimenta q.b
-3 folhas de louro
-meio copo de vinho branco
Se tiverem que cozer o bacalhau, temperem a água com azeite, 1 folha de louro e um dente de alho aberto ao meio. Deixem cozer durante 10 minutos para o bacalhau não ficar desfeito. Reservem a água e arranjem o bacalhau em lascas. Enquanto o bacalhau coze, cortem as batatas em cubos pequenos e deixem-nas dentro de água fria para não ficarem negras. Numa frigideira grande e alta ou num tacho largo, alourem a cebola e os dentes de alho no azeite e, aos poucos, deitem o vinho branco. Isto faz com que a cebola cozinhe sem fritar.
E agora, o "meu" truque: cozam as batatas na água do bacalhau. Eu sei que o original é com batata fritas mas eu acho que fica enjoativo e é caloria grátis por isso prefiro fazer assim. Quando colocarem as batatas deitem uma pitada de sal, mas pouco, que o bacalhau já salgou a água.
Juntem o bacalhau em lascas ao refogado, envolvam durante dois minutos e apaguem o lume. Numa tigela, coloquem o conteúdo dos 3 pacotes de natas e temperem-nas com pimenta (eu uso o moinho de 5 pimentas da margão), uma pitada de sal e uma pitada de funcho. O funcho é o melhor amigo do peixe: puxa o sabor do peixe e dá-lhe um sabor fumado delicioso!
Com as batatas cozidas mas não desfeitas, juntem-nas ao bacalhau e envolvam. Já no tabuleiro, polvilhem com o pão ralado e o queijo e se quiserem enfeitem com umas azeitonas. Levem ao forno (pré-aquecido a 200º) durante 20 minutos, baixando para os 180º.
Sirvam com salada Ibérica ou com Mistura de Rúcula e encham a barriga que com a batata cozida fica super cremoso e sem tanta gordura.
imagem retirada da net.....preciso mesmo que começar com as fotos!
Se há coisa que gosto de fazer e que tenho que ter sempre em casa é sopa. É para mim, o quebra galho de quando chegamos mais tarde a casa ou quando a fome não é muita e não apetece cozinhar, por isso, preciso de uma boa varinha mágica. A casa onde moramos já tinha uma mas, quando meto aquela coisa dentro da minha panela, vi que a nossa vida em comum não passaria dali mesmo: as cenouras não as passou, as courgetes (que cozinho com casca) ficaram ripadas e eu danada da vida, com uma sopa de luxo a parecer uma sopa de entulho. Espetei com a bandida num armário fundo e sem luz e fui à busca de uma varinha mágica de gente grande. Encontrei.
-Primeiro critério: é bonita e tem o pé em metal. Não compro varinhas com pé de plástico, ficam amarelos e não são tão resistentes.
-Segundo critério: profundidade das lâminas dentro do pé. Isto é de uma importância doida e eu só há pouco tempo descobri: se a lâmina estiver muito enterrada dentro do pé, a comida não é passada ou não fica em condições! Esta tem um bom rácio profundidade-protecção.
-Terceiro critério: nº de lâminas. E é aqui que esta menina ganha o meu amor e carinho eternos: 4 lâminas meus amores, 4! Em 2 minutos tenho 3 litros de sopa passada, até a casca da courgete fica em pó!
-Quarto critério: comprimento do fio. O fio deve ter quase um metro, o que dá imenso jeito já que a tomada não está muito perto do fogão.
-Por fim: vejam-me só as características desta menina:
4 lâminas;
16 velocidades (ainda só usei no 3 e já parece um jet-ski e arrancar);
Potência: 600 W;
Pé inox desmontável;
Função Turbo (tentei uma vez e os pés levantaram do chão);
Copo graduado de 800 ml;
Protecção anti-salpicos (não se for eu a usá-la ahaha);
Pega ergonómica com revestimento soft touch;
Compatível com máquina de lavar a loiça (exceto motor) (duh!!)
E o preço? No site da Moulinex está por 42€ mas eu comprei-a na box do Jumbo a 30€. Não foi barata e não trás o acessório de batedeira (como queria no início) mas é tão boa tão boa, que prevejo que nos próximos 10 anos não terei que comprar outra.
Ontem, eu e o Querido, fomos à inauguração do restaurante do Miguel Gameiro (o mítico vocalista dos Pólo Norte), na Quinta da Beloura. Chama-me Abraço e é esta a sensação que o espaço e a comida transmitem: um abraço por dentro.
Aos anos que sei que o Miguel cozinha e muito bem. Ele tem a política do sabor, da textura e, acima de tudo, de que o cliente merece comer bem. Além disso, o Querido já tinha ido ao restaurante, em negócios, e veio de lá a dizer que comeu o melhor bacalhau com natas da vida dele! Sim, um restaurante moderno e In a servir bacalhau com natas, claro que temos que lá ir.
Para esta inauguração não esperei uma barrigada de fome (como em algumas a que já fui) mas também nunca esperei comer tanto e tão bem. Mas antes, o espaço:
-As linhas são modernas e as cores reinantes são o preto, branco e dourado. Tudo para dar certo não é? E deu. Se o branco das paredes e das mesas dá ao espaço a sensação de ser maior, as treliças em preto e os detalhes em dourado tornam-no sofisticado e acolhedor. À entrada, somos recebidos por um A gigante que se abraça a si mesmo e que dá o mote ao restaurante. Na recepção, uma vitrine mostra carnes de Rubia Galega em maturação com pedras de sal rosa. A cura é demorada mas o sabor é divinal. Estas carnes fazem parte da parceria Paulo P. Cortez e Miguel Gameiro. Por fim, os instrumentos colocados no fundo da sala indicam que vai haver concerto.
A comida:
-Tudo estava MA-RA-VI-LHO-SO! As entradas em variadas: canapés de tomates cherry com bolinhas de mozarella e pesto verde, espetadinhas de morcela com maçã verde, maracujás recheados com polvo(?) e molho da fruta, salada de canónigos com nozes, presunto e espuma de queijo e limão e, o mais alternativo: lollipops de foi gras com manteiga fresca e amendoim, envoltos em algodão doce! Tudo delicioso!
-De seguida, entram os mini bifinhos, cozinhados no ponto, tenros, carne que se desfazia, misturada com vários molhos: ao alhinho, com molho de camembert, com cogumelos. E os mini hamburguers?? E o preguinhos em pão caseiro, de passas e papoila?
-Mas a jóia da coroa foi sem dúvida o leitão. Eu nunca comi leitão assim. A pele desfazia-se na boca, a carne era tão doce e o molho estava no ponto! Um leitão perfeito, como nem na Bairrada se come!
-Os vinhos iam ao Alentejo ao dão, do branco ao tinto, mas eu gostei muito mais do Alentejo, tinha mais corpo, era mais frutado, era um vinho a sério! E estou a falar do tinto, o branco não provei. O que provei também foi um gym "açoriano" fora de série, feito com tangerina desidratada e pimenta da terra, tipicamente açoriana! Peço desculpa por não haver fotos nem nomes, sou uma rookie nestas andanças de ser casal mistério!
Como referi atrás, o restaurante resulta de uma parceria entre o Miguel e o Paulo, sendo que o Paulo tem um talho com churrasqueira que, só no natal, assou 100 leitões. Ele apostou nestas carnes, que diz que desde que descobriu numa viagem ao norte galego de Espanha, nunca mais as deixou de lado. E que bela aposta!
Agora as fofocas: estavam lá uns famosos, uns trombudos (como o Represas), outros agradáveis e cordiais (como o José Figueiras) e as clássicas "aparições", as dondocas que ninguém sabe bem quem são, mas que estão em todas!
Em suma, foi uma noite muito bonita e muito feliz, com o Miguel a tocar algumas músicas com a sua banda e, por fim, a fazer pastéis de nata live, com o creme a ser batido com gelo seco.
Deixo-vos o link com as informações do restaurante e algumas fotos que circulam nas redes sociais.
Desejo todo o sucesso ao Miguel e à equipa, é mais do que merecido! Foi um gentleman todo o evento, sempre preocupado com os convidados e a fazer por garantir que todos estivessem a ter uma boa noite.
Isto fui eu hoje a vir para o trabalho. Não, eu não trabalho no campo mas em Lisboa, na Baixa, forrada a calçada, logo, tive que saltar riachos!
Para quem diz que a calçada é património, que é muitá lindo, que nunca pode ser perdido, deveria andar um DIA INTEIRO a passear pelas ruas de Lisboa nas seguintes condições:
-Com chuva
-Empurrando um carrinho de bebé
-Com saltos altos, de preferência,dos fininhos
-Segurando um chapéu de chuva
-Enquanto se desvia das bermas do passeio, onde se formam os charcos em que os senhores condutores gostam de acertar. Dizem que lava as jantes...
A querida sogra, uma excelente senhora, criou o querido filho como um príncipezinho: nada de por o menino a levantar pratos, a fazer a cama ou a ajudar NO QUE FOSSE em casa. Ali, o pequeno apenas teria que sujar e alguém limparia, apenas teria que respirar e todos os seus desejos seriam concretizados. Felizmente, para sorte dele e futuro da relação, o tipo faz-se e ajuda-me em tudo em casa, já sem ser preciso pedir: ele ouve a máquina da roupa a apitar e vai estender; vê que juntámos uma pilha de loiça e lava-a ou coloca-a na máquina; ajuda-me a fazer a cama todas as manhãs ou, se eu saio muito antes, faz ele sozinho. Adenda: Em relação à cama não me venham com merdas: a casa NUNCA está arrumada se a cama estiver por fazer.
Se ele não fosse assim e apenas defendesse o modelo "mamã" nem me atreveria a morar com ele que, criada, nem dos paridos por mim tenciono ser quanto mais de um homem adulto. Contudo, há uma coisa nele que me irrita profundamente: não descasca fruta. Só come fruta se esta lhe vier parar ás mãos, só a precisar de ser comida. A sorte dele, ou como o Universo é imensamente sábio, é que eu gosto de estar a descascar fruta! No fim da refeição fico ali, de faquinha na mão, a descascar a fruta.....enquanto ele está em modo foca do circo de boca aberta. Somos, pode-se assim dizer, duas quase-metades de mesma laranja.
Mas, apara além de querer a fruta cortada, ai dele e de mim que se veja qualquer indício de podridão/mancha/marca de crescimento/pozinho de fruta, na peça que ele vai comer. A cena a seguir relatada tem episódios de violência abuso físico de um homem adulto:
Sarah descasca uma pêra. Querido come a pêra enquanto vê tv. Sarah tira um pedaço de casca que cresceu para dentro, deixando um buraquinho na pêra:
Q- NÃO QUERO ESSA!
S- Mas....é o último pedaço de pêra e não estava estragada! Foi só casca, vês?
Q- Não queroooooo! Tá podre!
S-.....segura isto. Ainda vou arranjar a minha. Come
Q- tá podre
S- Se eu for aí vais comê-la à mesma mas vai doer mais um bocadinho do que se o fizeres de livre vontade.
Querido em modo criança de 3 anos - Nãaaaaaaaaaao
Levanto-me, vou ao pé dele e começo uma dança, quase kung fu da fruta, tentando que o adulto de 36 anos abra a boca e coma a pêra. Estivemos 5 minutos naquilo: ora eu dava um movimento ninja e ficava perto da boca; ora ele se desviava, qual bola rematada pelo Sporting à baliza do adversário (eu sou do sporting ok?); mas cá entrar a pêra tá quieto.
Por fim, ele tapa a boca com a mão e eu faço uso da técnica milenar, exercida por mães e pais de todo mundo, em miúdos maus para comer: tapo-lhe o nariz. Abriu a boca.
Aproximo-me do seu ouvido e digo-lhe baixinho:
S- se fiz isto a um homem adulto, imagina a um miúdo de 3 anos.
Q- Vou tão ser o pai fixe!
S- Alguém tem que os educar. Sacrifico-me eu.
Q-Eu ensino a comerem tudo com casca. Bananas e tudo!
Resumo:
1- Depois destes momentos fica difícil demonstrar tensão sexual para com ele sem sentir que estou a roçar a pedofilia;
2-Ficou 10 minutos com uma bochecha de pêra;
3-Já não comi a minha porque a risada era tal que me ia saltando a lasanha;
4-Os leitores deste blog vão, certamente, diminuir em catadupa depois deste relato.
Este post não tem qualquer carácter político, nem não espelha a minha posição política em relação à persona de Donald Trump enquanto Presidente-Eleito dos Estados Unidos da América. Este post é sobre um casal, duas pessoas, o Donald e a Melania.
Independentemente das políticas de Obama, do que fez ou não fez, do que bombardeou ou não, ele e a Michelle formam aquele casal que mostra o que nós todos queremos:ser felizes. Têm duas miúdas, que cresceram na casa mais vigiada do mundo, e se tornaram duas jovens mulheres, inteligentes e com um futuro que esperamos que seja brilhante. O Obama e a Michelle são aquele casal que vemos de mão dada na fila do supermercado ou que dançam um bocadinho quando ouvem uma música que gostam nos altifalantes. São aquele casal em que ela tem ciúmes e os mostra e em que ele tem um orgulho tremendo na sua miúda. São um casal em que rapidamente percebemos quem é o alicerce da casa (ela) e quem aceita e pede conselhos, de igual para igual (ele). São e serão sempre, um casal modelo.
E depois temos a Melania e o Donald. O Donald com o seu ar plastificado, desprovido de carinhos ou afectos e a Melania, com aquele ar de ratinho assustado a viver um pesadelo WTF, esperando a qualquer momento acordar na sua casa sem aquecimento na Eslovénia, com a mãe a mandá-la ir rachar lenha. Contudo, ela personifica o sonho americano. Se está à altura ou não da tarefa, isso já são outros 500.
Para mim, o momento mais constrangedor do casal, foi a dança do Baile da Tomada de Posse do 45º Presidente Americano. Se do Barak e da Michelle tínhamos uma cumplicidade deliciosa e um swing de fazer inveja, com o Donald e a Melania a coisa foi do mais constrangedor, mais sem clima e sem parceria, que eu já vi na minha vida!
E claro que a internet não perdeu tempo em parodiar a situação, com a Melania com aquele ar de "ai miga tu liga-me lá prás 21h30 a dizer que é uma emergência a ver se acabo o date com a porra do velho!!!"
Fora, claro está, todos os momentos de cavalheirismo do Obama para com a sua Michelle, enquanto o Trump não passa de um calhau que só pensa na sua imagem e na sua presença. Para quem, como eu, sofre de avançado expressionismo facial, incapaz de disfarçar qualquer tipo de emoção, deixo este momento passado com a Michelle, na recepção ao casal Trump:
Lindo não é?
Em suma, passamos de um casal next door, a quem pediríamos açúcar ou arroz, para um casal com 30 empregadas, que entra na garagem e sai da garagem, onde ele é cor-de-laranja e ela tem sempre aquela cara de quem cheirou um peido.