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Experimentalista

Um guia, uma ideia, uma sugestão, ou apenas um sítio onde vir dar um passeio

Experimentalista

Um guia, uma ideia, uma sugestão, ou apenas um sítio onde vir dar um passeio

Ter | 28.03.17

Não me diga que estou grávida Doutora!

Sarah

Voltei hoje ás lides da acupunctura. Sinto-me bem quando faço, equilibra-me os chakras e os meridianos, deixa-me mais saudável e eu só preciso de saúde. O resto é bónus.

Então hoje, enquanto a médica me media o pulso (segundo ela tenho o pulso muito profundo, à superfície nem o sentia, estava tipo morta estão a ver?) e lança-me esta graça (na medicina chinesa é possível ver se uma mulher está grávida nos pulsos (!?):

 

E se eu agora lhe dissesse que está grávida.

 

A minha resposta?

Nem me diga isso doutora! Eu vou começar um trabalho novo, eu não posso estar grávida!

Patati patatá, era tudo brincadeira e eu dou por mim, já na paragem do autocarro, a pensar:

Mas que raio de mundo é este em que uma mulher fica em pânico quando se fala de gravidez e trabalho novo? E acreditem que estou muito feliz com a mudança, as condições são boas e eu quero ir com este emprego para a frente.

Não foi para isto que se fez o 8 de Março.

Sarah

Qua | 22.03.17

Partilhar a felicidade do dia do casamento

Sarah

No meu casamento, há duas coisas (daquelas em que os noivos gastam dois subsídios de férias) que não podem faltar: Comida e flores. 

Para mim, as flores num dia do casamento são essenciais, criam o mote da festa, representam as cores, o simbolismo que os noivos querem dar à festa, e são, a meu ver, a mais bela decoração que podemos dar a uma sala, mesinha de canto ou no parapeito da janela.

Nisto, toda a gente sabe que uma noiva pode gastar uma fortuna em flores, começando a média nos 500€ e, para os mais extravagantes, gastar 6000€ em flores para um único dia é perfeitamente normal. Agora, o que fazer com estas maravilhas da natureza? Oferecer!

Encontrei este vídeo num canal de youtube que costumo seguir e não pude deixar de ficar comovida com a ideia. Quem não gosta de flores não é boa gente por isso, se são umas noivas de 2017 porque não aproveitar esta ideia? As flores da igreja por norma são "doadas" ao santo padroeiro da igrej mas as flores da festa acabam no lixo, ou a decorar a casa dos poucos que se lembrem de as trazer consigo. 

Vejam só o ar de felicidade destas senhoras :)

Sarah

Qua | 22.03.17

Dia dos meninos com um cromossoma a mais: o do amor

Sarah

Eu não gosto de socialites. Não sigo as Kardashian´s pois para mim estão ao nível das rémoras ou dos peixes de fundo, tipo as taínhas. Não gosto de gente cuja profissão é existir. Se têm uma vida espectacular, pautada pelo luxo, o bem viver e sem procupações? Têm, claro que sim, mas eu preferia dizer aos meus filhos que me tornei famosa porque sou uma tipa cheia de neurónios fixes ao invés de ter que assumir perante eles que sou famosa porque fiz uma sex tape com um jogador de basquet norte-americano. Chamem-me mãe de bragança, são manias!

Agora, gosto quando uma socialite se destaca pela positiva, pelo exemplo, e a minha socialite do coração é a Bibá Pita. 

Celebra-se hoje mais um dia internacional da Trissomia 21 e a Bibá tem sido a mais acérrima e calorosa defensora da sua Madalena, agora com 26 anos, e desde sempre portadora de um gene a mais. 

A Bibá foi a primeira a assumir esta gravidez mal soube do resultado. Eu não sei se o faria, muito sinceramente, não sei mesmo se teria coragem de ser mãe de um filho com necessidades especiais. A Bibá recebeu a sua menina sem floreados cor-de-rosa do "todos diferentes, todos iguais" mas soube dar-lhe as bases para ela crescer e se tornar uma mulher segura e amada, muito amada. A Bibá, à parte do bronze permanente, energia que até a mim deixa cansada e mais 4 filhos, foi uma super-mãe de uma menina que, tal como todos os meninos com trissomina 21, se viu a ser posta de lado, por adultos e crianças mas nunca, pela sua família. 

Dizem que as pessoas que nascem com trissomia 21 não têm maldade. Algo se passa nos seus centros cognitivos que os fazem ser quase incapazes de reagir com maldade, raiva, ódio ou qualquer sentimento negativo perante a maldade alheia. Mas ficam tristes, apesar de serem meninos felizes e entendem a maldade dos outros, a pesar de não a praticarem. 

A Bibá é a primeira a dizer que a filha monglóide, mas uma grande mulher. E hoje de manhã no noticiário, ouvia um rapaz que foi entrevistado por causa da data que se celebra, dizer que o sonho da vida dele é casar com a namorada. Ele não quer ser rico, famoso ou o rei do mundo. Ele só quer casar com a sua miúda. 

Ah e por causa do estigma "a miúda só nasceu com trissomia 21 porque a mãe já estava velha", a Bibá ainda teve mais dois bebés. E teria mais, não fossem as 5 cesarianas obrigá-la a fechar a loja. 

Houvessem mais Bibás e teríamos mais meninos e meninas felizes.

A Bibá, o marido Fernando, a filha Maria, o Tomás, a Madalena, O Salvador e o Dinis. Como não adorar esta família bonita?

Sarah

Ter | 21.03.17

Ele estraga-me as manhãs

Sarah

Eu sou de riso fácil e aprecio a comédia parva. A sério que sim, menos, quando falamos do Nilton. 

Posso dizer que o Nilton está tão engraçado como tirar uma foto de bikini em Birkenau

É tão engraçado como queimar-me na grelha do forno

É tão engraçado como arrancar a pele das mãos e mergulhá-las em água salgada

É tão engraçado como trabalhar 20 anos a falsos recibos verdes

É tão engraçado como pisar caca de cão com saltos altos de camurça

É tão engraçado como andar de autocarro quando estão 40º

É tão engraçado como a dor ciática

É tão engraçado como arrancar um dente. Sem anestesia. Um dente bem agarrado

É tão engraçado como fazer depilação a cera quente no pipi

É tão engraçado como uma unha encravada

É tão engraçado como um treçolho

 

Deu para entender que não lhe acho muita graça, não deu? Já nem os colegas da manhã se tentam rir.

Sarah

 

Ter | 21.03.17

A Bela e o Monstro: Uma review nada isenta

Sarah

Fui criada pela Disney. As cassetes em VHS entravam e saíam do vídeo e, reza a lenda, que aos 3 anos já as sabia rebobinar. Tinha um imenso amor ás minhas cassetes da Disney e ás minhas princesas (que a minha mãe coleccionou e que eu recuso dar). Tinha 4 anos quando saiu a Bela e o Monstro e lembro-me de o ver no cinema, ainda com um daqueles banquinhos para conseguir ver o ecrã. Fiquei imediatamente rendida! As cores, a luz do filme, a beleza da Bella e os olhos azuis do monstro. Até a minha mãe saiu do cinema a sentir-se feliz. 

Posto isto, imaginam a expectativa perante a estreia do filme com os personagens de carne e osso?! Na sexta           feira quando o fui ver com uma amiga, também ela fanática do filme, as expectativas estavam ao rubro, podia ser algo maravilhoso ou podia "acabar" com a minha miúda de 4 anos.

Sinopse

"A Bela e o Monstro" relata a fantástica viagem de Belle, uma rapariga inteligente e muito bonita, que é feita prisioneira num castelo por um hediondo monstro. Mas apesar da sua precária situação, Belle faz amizade com todo os encantados ajudantes do castelo – um bule de chá, um candelabro, um relógio de sala, entre outros – e acaba por aperceber-se que por baixo do exterior monstruoso do seu captor, existe o coração e a alma de um verdadeiro príncipe.

 

Este filme está diferente da animação e eu não vejo isso como sendo necessariamente mau. Na sala, poucas eram as crianças e muitas delas acho que foram por causa dos pais. Era a geração Disney em peso, adultos que cresceram como eu. Neste A Bela e o Monstro recebemos enquadramento: o porquê da Bela ser órfã, o porquê do Monstro ter sido um príncipe mau. Percebemos porquê que todos os criados do castelo ficaram com ele e sim, somos postos perante a recente polémica do Le Fou ser gay e apaixonado pelo Gaston. 

Ponto número um: o Luke Evans (Gaston) e o Josh Gad (Le Fou) estão MA-RA-VI-LHO-SOS! O Gaston insuportável, narcisista, auto-centrado e rufia foi espantosamente tornado gente pelo Luke Evans, um actor que tenho vindo a admirar cada vez mais e mais, principalmente, depois do "Animais Nocturnos". 

Ponto número dois: As cores senhores, as cores! Os filmes da Disney sempre foram pautados pela riqueza da cor, dos cenários, a beleza do céu, muito azul, a fruta, muito vermelha, a relva, muito verde. Tudo isto foi maravilhosamente captado pela lente de Bill Condon. 

Ponto número 3: O Monstro. Confesso que ao ver o trailer me senti um pouco desiludida. Para mim o monstro seria um ser imenso, de feições exageradas, monstruosas e este, achei-o muito maneirinho, um Minotauro talvez. Contudo, ao longo do filme vemos a sua evolução e começamos a gostar do monstro e dos seus (do Dan Stevens) maravilhosos olhos azuis. Este monstro tem profundidade de carácter e de espírito. É culto, intelectual e tem sentimentos. Vive em tormento o seu castigo e nós, acabamos a vivê-lo com ele. A cena da sua transformação está bem conseguida, se bem que o rapaz precisava de mais, muito mais cabelo! 

Ponto número 4: Os criados. O Cogsworth e o Lumiére estão lindíssimos mas a senhora Potts e o Chip não. O chip então sempre foi aquela chavenazinha deliciosa, amorosa, um menino de loiça e aqui está estranho. À senhora Potts faltam-lhe os olhos: A Disney criou o conceito de "olhos e cabelos": fora a animé Japonesa, apenas a Disney deu um imenso foco nos olhos dos seus personagens e aqui, esse factor a meu ver importantíssimo, perdeu-se. Contudo, de ressalvar a Sr. Armário e o Maestro Cadenza: Magnifique ma chére! Ah *spoiler* preparem os corações para a cena em que o monstro morre e todos os criados se transformam em peças inanimadas. Chorei como uma madalena a partir daqui e até ao fim do filme!! 

Ponto número 5: A Bela. Epah....a Emma....certo....é porreira, culta, feminista, isso tudo, mas não é a Bela. A Bela foi e sempre será a minha princesa: morena, olhos castanhos, croma dos livros e respondona. A Emma não foi nada disto. Estive o filme todo à espera do wingardium levio-sa e não de uma princesa. Demasiados maneirismos, carinhas e olhinhos. Faltou-lhe a beleza da Bela que, a meu ver, teria sido muito mais bem representada por uma versão mais nova da Rachel Weiss. A Bela não me conquistou, vejo como um erro de casting, mas não digo que não é boa actriz ou um falhanço. 

Ponto número 6: No seu todo, fui feliz, fui muito muito feliz. Na sala, as pessoas cantavam, choravam e no fim bateram palmas! Os cenários eram luxuriantes, a história tem os seus twists mas todos foram válidos e adicionaram valor e eu, eu tive 4 anos. Não tive uma infância espectacular ou muito feliz mas, a Disney, é para mim a memória mais terna, das que guardo com maior carinho. Talvez por isto muitas pessoas não entendam que aos 30 anos eu queira ir a Disney correr atrás das princesas e tirar selfies com elas! E a Bela não é uma vítima da síndrome de Estocolmo: a Bela é a prova de que toda a gente tem as suas lutas, as suas mágoas, os seus Monstros interiores ou exteriores e, se lhes dermos tempo, eles até nos podem mostrar o melhor de si. As aparências não são tudo e o amor por uma fera é disso prova.

Vejam, sendo ou não fãs da Disney, independentemente das críticas atrozes que possam ter lido.

 

Sarah

Seg | 20.03.17

Só se estraga uma casa #14

Sarah

No outro dia mandei para o lixo umas calças pretas.

Mal as tirei da máquina, vi que tinham as pernas todas riscadas de branco, assim uma coisa vanguardista. Algumas senhoras podiam usá-las mas não eu, até porque se já começavam a acusar o uso que lhe tinha dado. 

Tinha sido o Querido a fazer quela máquina de roupa: num acto de cega confiança nas capacidades do homem em fazer algo tão vital como por a máquina a lavar, deixei-o dar este passo, rumo à idade adulta. Diz ele, que colocou todos os líquidos nos recipientes certos, tudo pela ordem como eu lhe tinha ensinado e lendo UM A UM os 10289272662 frascos de "coisas de limpezas" que temos na despensa. 

Máquina lavada, estendo eu! Quando tiro as calças da máquina, vejo-as naquele estado e fui ter com ele.

S-Oh, já viste as minhas calças?

Mal olho para o homem, o ar dele era este:

 

Q-Pois....o que foi isso?

S- Não sei, tu é que puseste a máquina a lavar. Mas parece-me lixívia. Tu puseste lixívia numa máquina de roupa PRETA?

Claro que pôs, eu só estava a perguntar proque queria ouvir da boca dele não é...

Q- NÃO! nadinha, nem uma gota, nem mexi nesse frasco!

S-Humm....então não sei....que chatice. Lixo com elas fazer o quê...

 

Cinco, CINCO, dias depois, eis que sua Excelência Querido - O Cagão, assume que colocou lixívia na máquina de roupa escura mas, fê-lo sempre usando o argumento " na embalagem dizia que dava para cores!!!". 

Quero interpretar que ele não me mentiu deliberadamente mas que o fez, como fazem as crianças quando a mãe as apanha: a mãe sabe que foi a sua criança, só pode ter sido a sua criança, contudo, ela nega, por medo e icapacidade de dar um argumento melhor do que aquele. E também sei que ele fez isto por auto-preservação: eu estava no auge da TPM, eu estava capaz de gritar a um recém-nascido por isso imaginem o que lhe faria a ele. O homem é mentiroso mas não é parvo.

Resultado? Agora temos que ir ás compras :) 

É caso para dizer que se ao menino e ao borracho, Deus pôe a mão por baixo, ao Querido, safa-lhe a esperteza de me levar ás compras.

 

Sarah

Dom | 19.03.17

Dia do pai

Sarah

Não sou, infelizmente, daquelas sortudas que tiveram um paizinho, um papá, um daddy. Aquele homem sempre enorme que mora na nossa casa desde que existimos, que nos pegou ao colo mal nascemos, que anda connosco ás cavalitas. Mas tive e tenho pai. Principalmente desde há 9 anos para cá, apesar de termos vivido na mesma casa durante 21 anos.

Não gosto de pensar que tenho daddy issues até porque não sinto que os tenha. Mas derreto-me toda quando vejo um pai com uma menina ao colo. Mais do que derreter-me dá-me uma imensa vontade de chorar, vá-se lá perceber porquê....mas tenho pai e há pais bem piores que o meu. Ter-me-ia sido muito mais doloroso não o ter conhecido ou se ele fosse um pai violento, ou um alcóolatra, ou um toxicodependente. Se bem que conheço um pai, um senhor pai, que passou metade da vida bêbado e a outra metade a ser o melhor pai do mundo. 

Consola-me apenas o facto de que hoje nos rimos das mesmas coisas, cozinhamos juntos e eu sou a sua secretária e ele o meu moço de recados. Consola-me também ver a minha sobrinha a pedir colo ao pai mal ele chega a casa e ver o meu irmão a ter sempre colo para ela. Sempre. E ver como ela dorme melhor ao colo dele e como ela não gosta de ter que sair do colo dele, ferrando as rechonchudas mãos no seu casaco. Chama-lhe, deliciado, de "lapinha", ela não se importa. Sortuda, acho que lhe saiu um papá.

Já eu....fui criada para ser um pai espectacular! Apesar de dizer que aos 35 anos, não havendo homem para assumir a tarefa, eu assumiria pelos dois, não sei até que ponto o quero fazer. Não sei até que ponto quero que os meus bebés sejam só meus pois, agora que tenho um tipo feito de gelatina e abraços, gostava muito de os dividir já desde a barriga.

 

Não tenho um papá, um paizinho, um daddy mas tenho pai. Conheço-o, ele vai-me conhecendo, um dia entrará comigo de braço dado pela igreja por nós escolhida e virá ter comigo, todo orgulhoso, dizer que o casamento já está pago! Com sorte, se este dia acontecer, ainda me vai dizer como estou bonita.

Não sou a mais sortuda, mas até vou tendo sorte.

Feliz dia dos pai a todos os que o são.

Sarah

Sex | 17.03.17

Meu querido St. Patrick

Sarah

Há 5 anos (já!?) via partir para a Irlanda o namorado de 3 anos, com quem, estava eu convencida, iria casar. Em 3 semanas, com casa comprada, arrumou as malas e foi à "procura de novas oportunidades". Em Portugal ele tinha um daqueles empregos de sonho, bem pago e sem horas. E tinha-me a mim mas isso não lhe bastava e por isso partiu para a Emerald Island. 

Fora os desgosto, esta ida valeu-me duas visitas à Irlanda, Dublin mais concretamente e posso dizer que fiquei a gostar daquela gente. A gostar muito, sem me permitem. 

Na segunda viagem a Dublin estive lá 10 dias e deu para ver muita coisa, para ficar a conhecer a cidade, para ir ás Wicklow Mountains e para engordar 6kg (vim de lá a sonhar com salada!). Deu para visitar a fábrica da Jameson, da Guiness e para comer o fish&chips. Deu para conhecer a rica e sofrida história irlandesa, desde a "fome da batata" (período onde 1/3 da população morreu à fome), até ao grito de independência da República da Irlanda. Foi em Dublin que, pela primeira vez gostei de chuva e de frio, apesar de saber que seria incapaz de viver num país com tão pouco sol. E de cerveja! Apaixonei-me pela Guiness em Temple Bar, ao descobrir uma cerveja que serve de refeição, com os seus grão tostados de sabor a chocolate.E a música.....com o Ed Sheeran temos um gostinho da musicalidade irlandesa, dos tamborins, dos violinos, dos banjos, das vozes angelicais. 

O melhor da Irlanda, foi ter-me levado para longe de uma relação que ia acabar comigo, que me ia destruir por dentro. O melhor da Irlanda foi ter sido a única maneira de eu me afastar dele e ver que há outras formas de amar, que amar não é o que ele fazia comigo. 

Há 5 anos entrava na Disney pela primeira vez, e o que celebravam lá? O St. Patrick´s day! Por todo o lado tinha trevos, canecas de cerveja e duendes saltitantes! Por todo o lado, via cabeças ruivas e o que eu adoro os ruivos naturais! Acho-os lindos de morrer, tão diferentes e, reza a lenda, que tive uma tia-avó ruiva de olhos verdes. Se a genética for minha amiga, ainda poderei ter a minha pequena Brave de cabelos cor de fogo.

It was class!

 

Sarah

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