Marmitas gonna marmitate: Caixas de transporte
Txi ao tempo que eu já não fazia um post com os fundamentos com que eu criei este blog *cof cof*. Mas voltei as lides de test-drive, apesar de vir por aí mais um projecto!
Eu, marmitadora confessa, que todos os dias junta o jantar de ontem com o almoço de amanhã, que demora tempo a escolher uma marmita porque não quer andar com uma trambolhice qualquer na mão que, poderá eventualmente, estragar o outfit, venho-vos falar das ditas caixinhas para transporte de comida. Mas primeiro, uma pequena rábula:
Ia eu, apertada mas sentada, numa qualquer carruagem de metro, quando me vejo acometida por um cheiro a comida, a sopa, a algo com legumes. Aquilo durou a viagem toda, já eu revirava os olhos e tentava adivinhar qual dos selvagens ali presentes, teria tido o desplante de comer sopa a uma hora daquelas! Tudo levaria a crer que seria um tipo mal encarado, sentado no assento em frente a mim. Tinha mesmo cara de quem come sopa às 8h da manhã e, pior, ainda se esfrega nela, pois só isso justificaria o tremendo cheiro a vegetais, vulgo, bufas.
Para minha salvação a pequena carruagem chegou ao seu destino e pude, finalmente, fugir daquele tormento olfactivo! Eis senão que......a porra do cheiro a sopa vinha da minha marmita. É. Era eu, dondoca de capeline em feltro cor de vinho, andava a passear-me com uma tigela de sopa mal fechada, vulgo, cheiro a bufas. Depois deste episódio decidi que, nestas condições, viver de marmita não valeria a pena, a humilhação seria demasiada e, após intensa busca, encontro estas caixas:
São da Curver e comprei-as no Continente, por menos de 5€ cada. Já tinha antes experimentado os recipientes de vidro com tampa em plástico (até porque são mais saudáveis), mas o peso não abonava nada em favor deles. Resultado, estas meninas andam há ano e meio para cá e para lá, quase todos os dias.
Se eu gosto de lavar coisos de plástico? Não. Odeio, repudio com todas as minhas forças, mas não é nada que muita água bem quente e duas passagens de detergente não resolvam. A parte boa destas caixas: fecham hermeticamente, ou seja, ou posso ser uma ginasta olímpica a fazer mortais encarpados e usar uma coisa destas à cintura, que não há maneira de sair nada. NADA!
Além disso estas estão preparadas para ir ao microondas, não soltando químicos com o aquecimento.
E agora vocês perguntam: então mas quando devemos trocar de caixa da marmita?
E eu respondo:
-Quando o plástico começa a soltar pequenos pedaços, como quem apanha um escaldão e fica com a pele empolada;
-Quando há manchas amarelas que não saem nem numa lavagem automóvel;
-Quando a tampa já não "arrota" quando lhe tiram o ar (sim, arrota. Este foi o slogan da Tupperware quando foi lançada: "make it burp like your baby")
-Quando forem no metro e todo o vosso cenário tiver sido destruído pela porra da sopa;
Atentai no que digo e ide comprar um xuxu destes.
Sarah